domingo, 9 de novembro de 2008

Silencio Abraça-me!


O crepúsculo, uma paisagem que me observa, esta estatua envelhecida pelo tempo.
Veias de granito ou pedra qualquer, estão congeladas pela escassez de vida!
Convenço-me que a morte não vive em mim. Mas a desejo…
Venham as chuvas me desgastem!
Venham os ventos, me derrubem!
Por Terra ou por Mar, tanto me faz…
Que o silencio me abrace, que perdure.
Neste corpo nu e ilegível, olhos baços, cegos de tempo.
Chegou o FIM.
E morro ironicamente em sono!