sexta-feira, 29 de maio de 2009

Fita! (ALERTA)



Podes parar o mundo e tentar mudar-me a mente.
Podes parar o mundo mas não me mudarás!

Estes dias que correm, trezentos e sessenta graus vezes um, vezes dois, vezes três…
Não passam de ilusões de óptica! A fita de cinema está destinada a parar num qualquer ponto crítico, embora esta fita não tenha um fim, ela acaba por tê-lo. Nem que se rasgue, nem que a queimem, ou a cortem!
Nesta fita as aves voam ao contrário do planeta em si próprio, quererão elas mudar algo? Voltar o planeta de costas, retroceder o tempo talvez!? Este planeta onde o crepúsculo é constante, onde os três estados se encontram, dia, noite e ausência de ambos!
Caminhamos para nos sucumbirmos, à nossa mão cerrada em volta da nossa garganta. O fim que me impõem, não é o fim que desejo.

ALERTA! ALERTA! Código vermelho!
(retomem a suas casas, e permaneçam dentro destas, isolem-se na cave se a tiverem, qualquer contacto com o exterior será punido)
ALERTA! ALERTA! Código vermelho!

Somos livres, disseram todos aqueles que quiseram falar por nós!
E no fim seremos apenas cães presos, vagabundos de uma Terra que já foi nossa, sem qualquer distinção de uma raça de uma pobreza ou pensamento. Esta Terra já não é nossa, está podre, contaminada por modas, doenças, guerras, e químicos!
Quero ser um átomo, quero uma explosão outra vez, quero ser oxigénio ou hélio!
Quero viver, quero mesmo.