quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Rosa dos Ventos

Quando parece tudo perdido e o peito parece pequeno demais para aguentar, o sangue que te percorre esfria deixando-te um palpitar seco e moribundo de um corpo gelado despido de sentimentos! Corre para bem longe, grita o ar que te consome, incendeia o pulsar da vida e que este reduza a cinzas todos os teus medos. O mundo é o teu elenco, e tu és a sua personagem principal! Que guião? Que roteiro? Vive o improviso, e arrepende-te, improvisa de novo, e atinge a perfeição.
Desprende-te dessas coisas banais, sim coisas, que nada mais são do que algo inexistente a que a tua consciencia atribui um valor.
Junta-te a mim! Vamos percorrer toda a circunferencia da Terra, navegar pela rosa dos ventos e ficar em todos os lugares, nos nossos lugares! Para um dia ao recordar podermos dizer: a dor que me consomia desapareceu, para o meu peito apenas suportar
o que me faz verdadeiramente feliz, tu, e todo o tempo em qualquer lugar que estive
contigo.