Dá-me a tua vida para me poder matar,
Estou quase morto que nem a maré baixa do mar!
Um cão a arfar!
Um turista de vida a contemplar.
Sem poder usufruir ou desejar.
Nem um grito para apaziguar!
O horizonte está perto!
Porque eu sou ele, isso é certo.
O meu corpo ilustre a descoberto
Mas ninguém o vê nem de olho bem aberto.
Não voo, nem com o vento
Tempestades deixaram de ser um contra-tempo
O caracol ficou mais lento!
Espero morrer de tempo.
Ironia, leve e sombria
Chama-me a sinfonia
Orquestra de violinos e tambores
Esquecem-se as cores
Morro sem existir
Morro sem saber o que há de vir!
Estou quase morto que nem a maré baixa do mar!
Um cão a arfar!
Um turista de vida a contemplar.
Sem poder usufruir ou desejar.
Nem um grito para apaziguar!
O horizonte está perto!
Porque eu sou ele, isso é certo.
O meu corpo ilustre a descoberto
Mas ninguém o vê nem de olho bem aberto.
Não voo, nem com o vento
Tempestades deixaram de ser um contra-tempo
O caracol ficou mais lento!
Espero morrer de tempo.
Ironia, leve e sombria
Chama-me a sinfonia
Orquestra de violinos e tambores
Esquecem-se as cores
Morro sem existir
Morro sem saber o que há de vir!
Nota: Mania - deusa romana dos mortos, que é mae dos fantasmas