domingo, 1 de fevereiro de 2009

Guilhotina!

O desalmado caminha, sentindo cada pedra do seu caminho,
Condenado por ver e gostar,
Pelo toque pelo respirar,
A sua amada possessa pela tristeza entre centenas que gozam.
"Réu, a sentença foi dita"
E com nada mais se depara, a não ser com um monstro,
Onde o sol incide e não o faz mais bonito.
As suas ultimas palavras foram assumidas pelo seu ultimo choro.
Já sem esperança deita a cabeça,
Quando ouve um som, um serpentiar!
Agora está a roda!
Mais leve e sem enjoo pára em frente à triste amada.
Esta já não é o que era, a cara estava pálida como quem beijou a morte,
mas não importava, ainda a amava!
Enquanto tinha consciencia, o tremer leve dos labios,
desenhou uma palavra no ar rarefeito.
De nada se apercebeu, por nada morreu.



1 comentário:

carla disse...

whoa! ouves yann tiersen? :D