A tinta quase gasta, salpica detalhadamente como um contorno! Já não é preta, é cinza!
A melodia tão agreste, mas suave como chuva, ouvida por baixo de folhas!
Cravadas a pancadas, estas putrefactas palavras!
Monotonia bem viva, num corpo sem vida!
Que se Rege por deuses inexistentes! Morrerá!
Um corpo sozinho,
Uma morte que não tirará uma vida!
Agora as letras estão gastas, o tinteiro acaba.
E quando não pode mais escrever, o deseja!
Ja tudo se vê preto!
Sem qualquer saliência.
Ou luta, ou resistencia.
A obra acaba!
2 comentários:
ta lindo , aserio
escreves tao bem :$
a nostalgia do momento
a Historia de uma vida
abraço
Este texto está uma verdadeira delícia, na sua crueza sintéctica, na sua poeticidade... logo o arranque arrepia! e a musicalidade das "cravadas pancadas...". Lindo. Verdade.
Já agora, mais duas coisas que me encantam no teu espaço... OPETH!!! \m/ e o título... tão sugestivo!
(pssst, corrige: inexistente... :P)
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