domingo, 5 de outubro de 2008

Censurado


“Estou calado, mas a escrita não fala, grita! Num tom tão ensurdecedor que não se ouve, apenas se sente!”

Censura, vista por uns, como algemas, negra e opressiva. Censura, vista por outros, como o equilíbrio, o manter a dignidade, a perseverança do ser.Tolo é aquele que acredita numa destas duas opiniões.Ignorante é aquele que não liga a um dos graves problemas vivido na Terra. Para uma visão mais apurada, imaginemo-nos como um crente em Deus, até mesmo pela religião Cristã! Se Deus disse que o homem era livre! Porque calá-lo? Infeliz é aquele que faz o papel de Deus... nenhum homem deve censurar outro, a não ser que a pessoa seja incapaz de assumir o comando dos seus sentidos, principalmente, o da fala.A censura do homem é o medo do outro, o homem mais fraco e só, é aquele que ouve e finge não ouvir as opiniões e elogios maus, fracos e cruéis. Mas vejam que todas as criticas são para o nosso bem, só melhoramos quando nos apercebemos que estamos mal, e os outros colegas de vida é que nos dão a conhecer e a ver o que realmente precisamos.Ao redigir este texto, até a mim me parece que estou contra a censura. Talvez até seja verdade, talvez não, pois ao dar a conhecer a minha opinião já estava a censurar aqueles de opinião diferente! A censura pode ser bem usada, mas não em demasia e muito raramente. O ser humano estabeleceu princípios simples e são esses que devem ser respeitados. Eu fico neutro em relação à censura, tanto na política, como na família, como em amigos, eu digo o que quero, mas também respeito. O respeito é a minha própria censura, e basta!

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Foi assim que tudo começou, verdade?!?
Não tenho palavras para expressar o que me vai na alma... um imenso orgulho por ter sido inspiradora e não castradora do teu talento e, ainda e sempre, o profundo espanto e delícia com que descubro, redescubro, o poder da escrita. Tão jovem e com tanto talento! Com tanta delicadeza.
Parabéns, Edu.
E obrigada.