domingo, 5 de outubro de 2008

Eutanásia!


Ofegantemente o mar abraça a costa, como as costelas me pressionam os pulmões! Disperso-me, perco-me, e o meu rumo já não é o que era! E os sons misturados com os tons, já não são canções, são gritos, são estridentes
gritos que me afogam nesta solidão. E estes dias de espera, por algo que não aparece, aquilo que me completa, nem me
valeu a prece! O meu ar foge! A dor queima! A alma já está desfeita! O meu imundo corpo, que rastejando, percorre, valeta a valeta e a parte que mais
grita, é este pescoço, que pela corda da forca, chama e repete o mesmo apelo!Incompreendido! Inutil! Incapaz! Morto e vivo!

1 comentário:

JoanaAmorim disse...

bravo , edu , ta excelente.
continua a escrever
vais num bom caminho , amigo []